Onde é que eu tô? Ah sim. Como vão vocês, amigos leitores contribuintes para a produção de massa em massa do tratamento de resquícios humanos no Brasil, tudo bom? Comigo está. Aliás, como há muito tempo não venho atualizar esse meu filhote de ser néscio, decidi dar uma passada só para provar que não fui sequestrado pela ASFARC, morto pelos militares de Mubarak, ou estuprado analmente por comensais dos Inimigos da H.P (sacou o trocadilho? Aqui do inferno eu curti, após ler isso e marretar minhas bolas) .
Quem acompanha essa inerte e alinear obra do catiço internético sabe bem que meus sumiços não são tão esporádicos assim. Grande parte disso deve-se ao fato de não ser um blog normal desde sua criação -resultante de uma boa cagada pós restaurante mexicano- . Desde o início decidi fazer postagens que nunca havia visto antes, algo que remetesse (como era auto-explicativo no antigo nome do blog) uma passagem engraçada do meu COTIDIANO. Porém, como minha criatividade é deveras limitada e minha massa cerebral é tão funcional quanto um pate de sardinha, as ideias foram se esvaindo e o lugar por imagens imbecis/memes/tirinhas sem nexo foi surgindo.
Sempre admirei a genialidade de autores de textos humorísticos - tais como Ruy Castro, Veríssimo, Woody Allen e a acidez de Nelson Rodrigues em suas crônicas futebolísticas (não li nenhum dos que citei aqui, mas sempre ouço falar, tirando o tom Jô Soares que o conhecimento destes me dá), e também os auto-atores-roteiristas (denominação minha, tais como: rafinha bastos, danilo gentili e fábio porchat) que conseguem fazer com genialidade aquilo que sempre procurei -o humor com coisas do cotidiano, caralho, é muito mais dificil do que se aparenta ser, sério-. A perda de tempo e originalidade cada vez foi mais forte -como já disse, e por mera redundância débil repito- , e admito isso com o maior orgulho. Uma vez que 90% dos blogueiros são apenas chupadores do Acid Cow e Know Your Meme. Os outros 10% produzem seu próprio conteúdo ou pelo menos se dão o trabalho de traduzir tirinhas ou imagens... Eu sou um deles, e só me fodo.
Estava vendo o blog de um amigo (vale o clique, um site sobre cinema com um estilo diferente e coeso e, mais importante, com conteúdo próprio) e me lembrei da época em que surgiam uma ou duas críticas em um dia, ou quando a partir de um simples arroto ou coçar de bunda de alguma pessoa na rua me inspirava um texto - não que eu saia procurando bundas por aí na rua, hábito que há 2 anos era muito comum -. Como as coisas mudam. E como estou boiola e nostálgico neste texto.
Ao início deste post eu já estava com a ideia de dar descarga neste trombolho marrom cravada na cabeça, porém essa nostalgia me lembrou de quando eu anotava no celular as merdas que via na rua e chegava em casa com um único, deleitoso e empolgante pensamento: cagar, almoçar e dormir. Depois ia pro computador e digitava com certo sorriso no canto dos lábios e lágrimas nos olhos de tanta emoção interwébica. Já enrolei demais a cabeça de você que esta lendo, assim como pau de mutombo na centrífuga durante um terremoto na Ásia. Enfim... vamos organizar esta merda da forma mais correta possível -na medida do possível.. acho que é possível- :
Nova declaração de valores:
- A partir de hoje, as imagens só entram com autorização das palavras
- Postarei pelo menos UMA VEZ por semana
- O conteúdo será um aglomerado de testes práticos do que venho lendo, então sintam-se à vontade para dar um feedback -de preferência diga "VOCÊ É UM LIMDO"-
- Só fiz isso porque achei muito maneiro quando vi em Citizen Kane
Ah, já ia me esquecendo. Aqui a perna mecânica do Rei:
