quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Crítica - Sherlock Holmes



Para todos:


Este post contém SPOILERS, de leve:

   A mil por hora! Já nos primeiros minutos de filme sabemos como será seu andamento, ou melhor, sua corrida. Um Sherlock Holmes parcialmente mudado já é mostrado aos espectadores, o diretor num simples clipe com slow motion consegue nos mostrar os pensamentos do detetive.
   A linguagem audiovisual foi bem fiel à época, os figurinos, os figurantes, a fotografia, tudo nos leva a uma Londres clássica dos anos 50, eu particularmente não gosto de filmes de época mas quando é bem feito, merece uma citação.
   Mesmo sendo cômico e não fugindo demais do Holmes original, Robert Downey Jr. consegue dar seu toque ao personagem.Sinceramente, eu fiquei satisfeito pela atuação do cara, natural, muito boa, sotaque inglês um pouquinho forçado mas bem feito, e carismático - o essencial para os heróis hollywoodianos-. Parece ser predestinado a ser um deles, Tony Stark que o diga! *Aplausos*
   O figurino me surpreendeu de uma forma positiva, não é apenas aquele sobretudo marrom, chapéu tweed, e o cachimbo. Guy Ritchie conseguiu incrementar mais ao personagem, fazendo daquele detetive intelectual, um exímio lutador e aventureiro, pois as cenas de ação são todas correria, correria, correriaaaa e pá, Holmes descobre algo.
   As sequencias de ação são bem divertidas, a mistura da trilha sonora com a porrada -a lá Tarantino- deu certo, e também não faltaram aquelas piadinhas típicas de um filme blockbuster, mas não aquelas estilo "2012" que insultam nossa inteligência, são piadinhas bem colocadas ao contexto e inteligentes, me convenceu.
   O filme é um tour à Londres, várias cenas têm como plano de fundo pontos turísticos da cidade, como o parlamento e o big bang, mas o melhor deixaram pro final. A escolha da Ponte de Westminster ainda em construção como sendo cenário da batalha final do filme foi fantástiva, mas o melhor MESMO, deixaram para a fotografia final. O take em que Blackwood está pendurado ao meio da Ponte é demais, a imagem vai sendo ampliada, mostrando vários planos do cenário, como o parlamento ao canto, o lago à fronte e enfim a ponte no meio, com um homem pendurado pelo pescoço. Excelente.
   A edição não peca, mesmo que usada poucas vezes, nas horas em que aparecem slow motions ou flashbacks é muito boa.
   Não é fiel ao livro, mas de onde tiraram a ideia de que para ser bom, um moviebook tem de ser fiel ao livro? Guy Ritchie adaptou excelentemente bem o nosso querido detetive para o cinema! Para quê um sobretudo e cachimbo se o cara sabe lutar artes marciais e tem roupas mais chiques!? Lembrem-se, cinema é audiovisual, o que importa é a sua reação ao olhar o que está sendo mostrado ali. Por isso eu acho que Guy Ritchie foi impecável! Aplaudo de pé.
   Então chegamos a conclusão de que, como obra audiovisual o filme faz valer o ingresso. Com suas edições bem feitas, atuação do -protagonista- muito boa, fotografia bem bolada, e o melhor: A coragem do diretor ao arriscar um Sherlock Holmes diferente dos livros. Mesmo preferindo mil vezes Hercule Poirot, podemos descrever o filme em apenas uma palavra: Elementar!

2 comentários:

  1. Muito bom mlk, vou acabar vendo esse filme !

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  2. finalmente apareceu alguem pra falar coisas úteis sobre alguns filmes, bom conheci o site graças a meu primo, muito bom mesmo !

    eu concordo tbm que fala sobre a literatura vai ser muito bom, pois as pessoas de oje soh pensa naquelas historias de vampiros via@*# e de brxo idiotas e sem noção.

    espero que melhore cada vez mais u site ;p

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Coisas para se saber antes de comentar:
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2) Após me xingar verifique o HP de sua família.
3) Após verificar o HP de sua família, gaste muito SP chorando.