sábado, 30 de janeiro de 2010

Cidade do Interiorrrrrr....sô!


ESTAMOS DE VOLTA À ATIVA!!!




Aew galera,depois desse aquecimento CRÍTICO, tamo de volta com os posts "normais"!!!*Aplausos* Povim voltando de féérias, a maioria viajoou, a minoria foda-se, mas tamo tudo aqui, junto e misturado. Eu, por exemplo, devo ter viajado uns 4000km ou mais, e passei por algumas cidadezinhas do interior. Por ter nascido e morado boa parte da minha vida em uma, guardo um carinho especial por elas, e me lembro de alguns esteriotipos que -como de praxe- tratamos aqui no Cotidianusss....então lê o trem aí....sô:


#1 - Paralelepípedos - Que porra mano!? Começo bem em! Paralelepípedos?! Exato meu caro leitor, toda cidade do interior que se preze tem um asfalto formado por junções de vários paralelepípedos. Pode notar, mas não que isso seja uma coisa boa. Por exemplo, sempre quando é uma cidade bem pequena e bem do interior mesmo, o povo anda de carroça, e conforme o cavalo deixa sua "marca" no asfalto, a chuva prende a mesma "marca" no espaço entre os paralelepípedos, depois que seca a "marca" vira poeira e quando algum carro passa por cima, a poeira se espalha pelo ar dando aquele aroma "estrúmico" à cidade. É um processo totalmente higiênico diga-se de passagem.



#2 - Não há segredos - na cidade do interior não existem segredos, pode notar - ou não - tipo, vamos supor que você come a filha do delegado, no outro dia tu já tá na cadeia mermão. Mas como? Assim, você, por mero descúido disse isso pro seu primo, que disse pros amigos, que são irmãos da cunhada do primo que é neto do pai do sobrinho do delegado, que conta pra ele e ele te prende maluco! Pronto, a cidade INTEIRA - 15 habitantes - tá sabendo.



#3 - Boteco - também sempre rola um buteco nas cidadezinhas, cuja melhor bebida que eles servem é um sangue de boi ou pedra 90. E sempre rola também aquele bêbado da cidade que tem lá suas histórias -desde aquela da briga no bar, até aquela em que ele foi preso por cagar num saco e jogar na cara do vigia da delegacia-. Podemos falar muito mais sobre o barzinho, mas este é assunto pra um post específico também.


#4 - A rodada da galera: Não! Não é aquela rodada da cervejinha gelada, e sim outra. Assim como no tempo de Silvio Santos perdendo sua virgindade com a francesa que era a alegria da galera -história verídica-, as cidadelas do interior também despojam de suas mulheres "rodadas". Não vou me tardar a explicá-las, são as mulheres da vida responsáveis por tirar o cabaçinho da garotada. Posso afirmar que este tipo de mulher não é muito provida digamos que de uma beleza, e pode ser encontrada em qualquer tipo de cidade, inclusive nas grandes, né não ? Diz ae


#5 - Cumprimento breve - O bom de morar na cidade do interior é que quando vc ve algum conhecido, tu não é envolvido por aquela atmosfera ética/social. Pra entender direito : você ta na cidade, e ve um conhecido , em vez de só te cumprimentar o indivíduo se sente numa obrigação ética de dizer algo mais, tipo, nego sempre fala "iae malandreco, TA LA AINDA?" tipo o fela da mãe nem sabe se você ainda tá trabalhando ou estudando naquele lugar e pergunta "TA LA AINDA ?" Isso é muito vergonhalheia maaas quando você mora em cidade do interior só um cumprimento com a cabeça ou um aceno de mão seguido dum "ooooouua" já bastam.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Vale MESMO a pena ver de novo! - Up! Altas Aventuras

Mais um novo tipo de post no Cotidianusss?! AEEEEEW, SIM, o "Vale MEIIIXMO A PENA VER DE NOVO". Neste quadro não nos limitaremos somente a uma crítica técnica do filme, daremos a chance de aqueles que não viram o mesmo no cinema PRESTIGIAREM o espetáculo audiovisual em casa! Daremos o devido valor ao filme, sendo ele da década de 50 ou pré-estreia... o que vale meu amigo, é APROVEITAR! Seja numa tarde com a namorada... ou assistindo sozinho na madruga, ou na madruga com a namorada, mas aí é melhor sem filme...se é que você me entende. ;D Então aproveitem, deliciem-se, tenham orgasmos, pois este mundo estrapola as dimensões retângulares! Por isso, Vale MESMO a pena ver de novo!!! :

   Não é de hoje que um filme da Pixar nos deixa emocionados. Desde Toy Story e Vida de Inseto aquele mundo onde as crianças não são tratadas como retardadas é mostrado para nós. É simplesmente mágico. Não é só uma historinha com um final feliz, é muito mais! Cada toque, cada detalhe, cada feixe de luz que ilumina o rosto do personagem é bem feito. Como fizeram parte da minha infância e da maioria dos que estão lendo isto aqui, cada filme novo da Pixar que vejo me causa arrepios, e com Up! não foi diferente.
   A partir da primeira cena do filme conseguimos notar as expressões dos personagens, não é aquela coisa mal feita que parece massinha, mas também não é aquela coisa perfeita que chega a ser real, édifereente, não é reaal, é reaaal, não ééé...é Pixar!

  O que me causou mais espanto -acreditem, vou usar esta frase muitas vezes aqui hahaha- foi a ultilização das cores, é aquele show, os balões voando no céu azul claro, um verdadeiro espetáculo, a sutileza, as multiplas cores dos balões, todas vivas mostrando que é aquilo ali, liberdade, deixa eu voar! Os cenários também são muuito bem feitos.

   Outra coisa que eu fiquei abismado -no sentido bom-, foi a maneira com que a morte é mostrada. A sutileza com que o flashback da vida de Sr. Fredricksen com sua mulher -tudo isso com apenas uma música ao
fundo-: desde quando se tornaram amigos, saíram pela primeira vez, juntaram dinheiro, pintaram a casa, até o momento que a velha morre e por fim, Sr. Fredricksen ao lado do caixão segura os balões na mão. Mesmo não sendo um filme live action, a preocupação com os detalhes da animação faz deste um dos melhores filmes que já vi.
   A história também tem qualidade, é bem elaborada e melhor, eximiamente desenvolvida, queria eu tê-lo visto no cinema. Poético, belo de se ver, engraçado, sutil, uma obra de arte...Up! com certeza Vale MESMO a pena ver de novo!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Resenha - Os Sete Gatinhos

 
Um pouco sobre o CARA:

Nelson Rodrigues é simplesmente genial. Eu admito minha ignorância ao assumir que quando diziam este nome perto de mim, pensava em qualquer locutor de rádio ou ator da globo. E quando falavam "Não não, é um AUTOR de novelas." eu pouco ligava. Um dia comprei "A Vida Como Ela É"e não consegui ler até a metade, fiquei muito insatisfeito pois não é o tipo de livro que me agrada muito. E tardei para tomar coragem de ler algum outro livro de Nelson Rodrigues, até que me indicaram -confesso, não lembro quem- "Os Sete Gatinhos" e falaram muito bem do livro, tão bem que resolvi dar uma segunda chance. E comecei minha busca aos sete gatinhos.Vasculhei todas as livrarias e sebos de Brasília e não o achei, desisti. Até que num passeio pelo centro de Campo Grande avistei um sebo que sempre meu pai me levava quando eu era criança -jabá-, o Hamurabi. Lá encontrei "Os Sete Gatinhos" e "O Pistoleiro"  que estava procurando a séculos. Comecei a leitura, e o que eu achei?
   Simplesmente na tarde do mesmo dia já tinha acabado o livro, tá bom que por se tratar duma peça, a leitura torna-se bem mais rápida, mas eu não consegui parar um minuto sequer. Claro que minha resenha não será tão boa quanto a do início do livro - por Paulo Mendes Campos - mas vamos tentar. Antes de começar só quero deixar uma explicação, não vou aprofundar muito a análise de cada personagem pois acabaria entrando na história e a resenha seria GIGANTE, então farei só uma pequena análise das melhores coisas do livro, que por sinal, são muitas!



   "O que vem à sua mente quando falam desse livro?" Mas no mesmo segundo, antes de concluírem essa pergunta eu já tenho um jogo de palavras formado na minha cabeça: Contínuo, Gorda, Saul quer, CHORA!, Seu Noronha, boa cólica e caralhinhos voadores. Fica bem menos cansativo -para vocês leitores, e também para mim- eu só falar dos pontos que eu mais gostei do livro. Vamos começar pelo Seu Noronha:

   O Seu Noronha é o personagem cuja a atmosfera do livro gira em torno. Ele é CONTÍNUO - um cara que só carrega papéis -, não se esqueça, contínuo! Uma das cenas mais engraçadas, representada no filme por Lima Duarte é o momento em que Seu Noronha diz para Dr.Portela:
- Me chama de contínuo- e o Dr. responde:
- Mas por quê???
-VAI, me chama de contínuo
-CONTÍNUO
-Eu sou contínuo e você, é um filho da puta!

   Genial! Continuando, Seu Noronha ao mesmo tempo em que é rígido, rabugento e austero, se torna o personagem mais cômico da obra. Seu punhal de prata é memorável, seus surtos emocionais são inesperados e seus tapas destribuídos aos montes na cara de Aurora são mais ainda.
   Outra cena engraçada é quando Seu Noronha já sabendo que Silene não é mais virgem, chama todos da casa e diz que a partir daquele momento, abriria um bordel fazendo de suas filhas as "funcionárias", até o momento em que Seu Noronha profere a seguinte frase:
- Quem vai ser o próximo? Quem quer comer a Silene???
  Aí Seu Saul -personagem secundário- entra pela porta e diz "Saul quer!Saul quer comer Silene". Tá, o que ten de engraçado nessa cena? A descrição da personagem, isso sim que, somado à situação, é engraçadíssimo. Seu Saul é um ex militar que durante a guerra, sofreu um ferimento grave no bigulinzin...e o perdeu.
   A Gorrrrrda é o arauto -ou não- de Seu Noronha, personagem talvez da cena mais engraçada do livro, D.Aracy (A Gorda) é uma típica mulher dos anos 70, cuida das filhas para que se casem com um bom partido, cuida da casa, e não faz sexo há muito tempo, tanto tempo que a fez desenhar caralhiiiiinhos voadores no banheiro:



   Bom, fazendo um resumo: O primeiro ato é aonde a família e os membros dela são apresentados, as filhas de seu Noronha trabalham para o enxoval de Silene, pois é a única virgem da família antes de se casar. O segundo ato é o desmoronamento da família, onde todos decobrem que Silene foi quem matou Os Sete Gatinhos e assim expulsa do colégio. O terceiro ato é aonde eu me surpreendi, ao melhor estilo, Nelson Rodrigues liga todos os fatores, e dá uma lição de moral que não sei se é paranoia minha, eu consegui captar, mas não é bom dizer o final né?
   Os Sete Gatinhos, com certeza foi uma dos melhores livros da literatura brasileira que eu já li, os diálogos fluentes e atuais, a ultilização de palavras de baixo calão -que na época em que escreveu era censurada-, e as variadas situações cômicas tornam o livro uma excelente forma de se passar uma tarde, ou até mesmo um livro de cabeceira. Vale a pena!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Crítica - Sherlock Holmes



Para todos:


Este post contém SPOILERS, de leve:

   A mil por hora! Já nos primeiros minutos de filme sabemos como será seu andamento, ou melhor, sua corrida. Um Sherlock Holmes parcialmente mudado já é mostrado aos espectadores, o diretor num simples clipe com slow motion consegue nos mostrar os pensamentos do detetive.
   A linguagem audiovisual foi bem fiel à época, os figurinos, os figurantes, a fotografia, tudo nos leva a uma Londres clássica dos anos 50, eu particularmente não gosto de filmes de época mas quando é bem feito, merece uma citação.
   Mesmo sendo cômico e não fugindo demais do Holmes original, Robert Downey Jr. consegue dar seu toque ao personagem.Sinceramente, eu fiquei satisfeito pela atuação do cara, natural, muito boa, sotaque inglês um pouquinho forçado mas bem feito, e carismático - o essencial para os heróis hollywoodianos-. Parece ser predestinado a ser um deles, Tony Stark que o diga! *Aplausos*
   O figurino me surpreendeu de uma forma positiva, não é apenas aquele sobretudo marrom, chapéu tweed, e o cachimbo. Guy Ritchie conseguiu incrementar mais ao personagem, fazendo daquele detetive intelectual, um exímio lutador e aventureiro, pois as cenas de ação são todas correria, correria, correriaaaa e pá, Holmes descobre algo.
   As sequencias de ação são bem divertidas, a mistura da trilha sonora com a porrada -a lá Tarantino- deu certo, e também não faltaram aquelas piadinhas típicas de um filme blockbuster, mas não aquelas estilo "2012" que insultam nossa inteligência, são piadinhas bem colocadas ao contexto e inteligentes, me convenceu.
   O filme é um tour à Londres, várias cenas têm como plano de fundo pontos turísticos da cidade, como o parlamento e o big bang, mas o melhor deixaram pro final. A escolha da Ponte de Westminster ainda em construção como sendo cenário da batalha final do filme foi fantástiva, mas o melhor MESMO, deixaram para a fotografia final. O take em que Blackwood está pendurado ao meio da Ponte é demais, a imagem vai sendo ampliada, mostrando vários planos do cenário, como o parlamento ao canto, o lago à fronte e enfim a ponte no meio, com um homem pendurado pelo pescoço. Excelente.
   A edição não peca, mesmo que usada poucas vezes, nas horas em que aparecem slow motions ou flashbacks é muito boa.
   Não é fiel ao livro, mas de onde tiraram a ideia de que para ser bom, um moviebook tem de ser fiel ao livro? Guy Ritchie adaptou excelentemente bem o nosso querido detetive para o cinema! Para quê um sobretudo e cachimbo se o cara sabe lutar artes marciais e tem roupas mais chiques!? Lembrem-se, cinema é audiovisual, o que importa é a sua reação ao olhar o que está sendo mostrado ali. Por isso eu acho que Guy Ritchie foi impecável! Aplaudo de pé.
   Então chegamos a conclusão de que, como obra audiovisual o filme faz valer o ingresso. Com suas edições bem feitas, atuação do -protagonista- muito boa, fotografia bem bolada, e o melhor: A coragem do diretor ao arriscar um Sherlock Holmes diferente dos livros. Mesmo preferindo mil vezes Hercule Poirot, podemos descrever o filme em apenas uma palavra: Elementar!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Crítica - Contatos de 4º Grau

Continuando a série de críticas, venho aqui fazer a de Contatos de Quarto Grau pra vocês, o primeiro filme que eu vi em 2010!

Para os que não viram :


Este post contém SPOILERS :
   Bom, no início do filme acontece algo diferente, ao invés de só aparecer uma legendinha ou uma voz dizendo"baseado em fatos reais". A atriz principal do filme vem em direção a câmera e diz o que, resumindo, seria mais ou menos um "baseado em fatos reais"com mais ênfase, achei muito boa essa ideia, pois o alicerçe do filme são as arquivagens "reais" -filmagens, e gravações de áudio- que aparecem durante toda a metragem.
   Um ponto que há de ser notado na edição são as imagens paralelas. O diretor usa como principal recurso os arquivos "reais", com as SUAS filmagens. Para simplificar: a tela é dividida em dois quadros - em algumas cenas é dividida em quatro também-, e neles o editor põe as filmagens "reais" de um lado do quadro, e as filmagens do diretor do outro lado, dando uma perspectiva totalmente diferente à cena. E como se fosse pouco, algumas falas são sincronizadas, afirmando mais ainda que a ideia foi muito bem desenvolvida.
   A atuação da atriz principal é boa, a beleza ajuda MUITO, ainda mais comparada com a psicóloga "real", e as cenas mais emocionantes - sustos, choros, etc.- são com ela.
   Um dos efeitos que prejudicaram um pouco a envolvência dos espectadores na atmosfera do filme, é o fato de até uns 40, 50 minutos de filme você não saber o que está acontecendo, no meu caso eu fiquei em dúvida sobre algo paranormal, mas no desenrolar do filme é mostrado e explicado o que são os contatos de 4º grau.
   As cenas das hipnozes são bem tensas mas você não quer tirar o olho, quer saber o que vai acontecer, se nego vai morrer, se o chupa cabra vai aparecer. Isto é devido, talvez, à ultilização das cenas paralelas - como disse ali em cima-. Um exemplo é a cena da PRIMEIRA hipnoze, extraordinária, deu um sustos daqueles que você agarra quem tiver do seu lado. Mas em algumas transições as edições são desnecessárias, como também em alguns diálogos, isso não agrada.
   Resumindo, atuação boa, edição muito boa -audio e vídeo- mas a história não convence. Mesmo mostrando a arquivagem e dizendo ser "real", eu não acredito. Como os próprios atores dizem, resta a você acreditar ou não, portanto o filme para mim se chamaria "Relatos de uma Louca".

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Você NUNCA teve uma mudança tão drástica na sua rotina!!! 1000 VISITAS!!!


                            MIL VISITAS CARAAAAAAAE!!!

   Primeiramente eu gostaria de agradecer a cada leitor que ao longo desses 3 meses não deixou de visitar o blog um dia sequer. Agradecimentos especiais aos meus seguidores, por terem deixado a mim, ser o messias de cada um de vocês. kkkk
   Segundamente, eu queria deixar uma nota sobre as novidades no Cotidianusss:

   Visando um melhor andamento do site eu venho a informar-lhes que o Cotidianusss sofrerá algumas mudanças neste ano de 2010:

   - Começando pelo layout, para uma melhor visualização e navegação do conteúdo

   - Um novo banner, para quem quiser divulgar o Cotidianusss em seu proprio site ou blog, assim fazê-lo.

   - Novas postagens, incluindo criticas de filmes e resenhas de livros, pois são coisas que não podem deixar de fazer parte do meu cotidiano, e não só para aumentar o foco dos leitores mas também aumentar a diversidade dos mesmos.

   - TENTAREMOS dar início a um podcast, se o mesmo vier a ser bom e der retorno daremos continuidade.

   - E claro, não deixaria de lado, as atigas postagens.


   Por parte é só, lembrando que essas mudanças têm como enfoque alcançar um maior numero de leitores. Aos atuais MUITO OBRIGADO (de novo) por lerem os posts do ano de 2009, pois sem vocês, de nada eu seria.


XD

sábado, 9 de janeiro de 2010

Crítica - Atividade Paranormal

Para os que não viram ainda :
   Atividade Paranormal, um dos poucos filmes no qual a minha opinião é nula. Os números falam por si só, o custo do mesmo foi de U$ 15.000 e a arrecadação - nos EUA- foi de nada mais nada menos que U$ 107.000.000, isso mermo, cento e sete milhão de doleta. Um rendimento 713 vezes maior do que o próprio custo do filme.
   Escapando da parte economica e entrando na parte técnica, o filme deixa muito a desejar, começemos pelo casal. Primeira coisa e talvez a mais importante. Eles não têm medo, como um filme vai te ASSUSTAR se os protagonistas não têm medo? Assim não tem como ser um filme de terror. Outro detalhe, a atuação :
   - A da mulher não convence, ma nem passa perto! Ela parece uma barata tonta '' Ah meu deus, porta, coberta, camera, tabuleiro ouija, onde eu estou, quem sou eu ?'' Não convence, falta carisma e muitas horas a mais de cursinho de atuação online.
   - O moçoilo, coitado, a responsabilidade de SER a parte descontraída do filme, acabou sendo seu principal pecado.'' Venha fantasminha, eu não tenho medo. Eu já vi O Exorcista e Poltergheist, o que mais eu temeria ?''. Bom, na minha opninião essa parte ''descontraída'' do filme, tornou o personagem um dos mais retardados de toda a história do cinema, só perdendo pro Pee Wee.
   Por falar em terror, terror mesmo de cagar nas calças e chamar mamãe, não teve. O que tiveram foram algumas TENTATIVAS de sustos, que para mim, não adiantaram. Não porque eu não tenho medo e sim porque um ventinho na coberta não da medo nem na lacraia.
   Uma coisa, talvez a única que me chamou a atenção nesse filme, foi a ultilização de recursos digitais para tornar as cenas MAIS reais, por exemplo, a cena em que uma sombra demoníaca aparece na porta, a cena do tabuleiro ouija que entra em combustão expontânea, até a cena em que a mulher e arrastada pelos pés escada abaixo, isso foi bom.
   Outra coisa legal também é o inesperado. Nesse tipo de filme é até normal ver o INESPERADO nos takes, mas mesmo assim é o tipo de coisa que me agrada, por exemplo, o tabuleiro que pega fogo DO NADA, a mulher que se levanta no meio da noite DO NADA e fica ali parada na frente da cama, mas o diretor pecou no seguinte, o filme dependeu SOMENTE disso para o seu andamento. Isso não é legal, pois as cenas que se passam no intervalo dos sustinhos - a maioria do tempo - tornam-se chatas e arrastadas.
   A ultilização da câmera - hand cam - foi fraca. Nesse tipo de filme, a fotografia de recurso é muito importante, pois é o que TE TRAZ àquela atmosfera da história. A manha não é só pegar uma camera e filmar qualquer coisa. Tem de haver um equilíbrio entre os elementos, atuação, efeitos especiais, a própria câmera, terror - no caso deste -, e só. Se houvesse esse equilíbrio, o filme seria muito bom.
   Resumindo, filme razoável, nota 0 pela atuação, nota 2 pela utilização dos efeitos especiais e do inesperado em sincronia, e 3 pela arrecadação do filme, porque convenhamos, arrecadar cento e sete milhão de doleta nas bilheterias, não é pouca merda.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Crítica - 2012

Continuando a série de críticas do Cotidianusss, falaremos hoje sobre 2012 !!!

Lembrando que este post também contém SPOILERS.

Para aqueles que não viram o filme ainda:


   Posso dizer com o estomago a embrulhar que 2012 é um dos filmes mais clichês que eu já vi até hoje.Como pode o filme que fala sobre o Apocalipse focar em um personagem só?
   Lamentável, nas duas horas e meia de filme o enfoque é so em John Cusack, o incômodo psicologico de viver longe de sua familia, e seus filhinhos que nem terminaram de usar fraldas ainda. É muita informação vomitada na sua frente em pouquíssimo tempo, tanto que nos 15~20 minutos do filme, bocejei inúmeras vezes.
   O que salva (ou não) 2012 são os efeitos especias, que tornam-se menos nítidos a cada piadinha numa cena de total desespero, entendo que se não colocassem essas piadinhas para quebrar o clima do filme, o mesmo iria ficar muito denso e etc, mas não concordo.ESSE foi o erro. É um filme sobre o Apocalipse ou não?
   Acho que a cena que eu de fato achei mais engraçada foi o patriotismo deveras exagerado posto na cena em que o ÚNICO sobrevivente em Washington é quem? O Presidente meu amigo, mas é claro!
   Na minha opnião, filme de apocalipse é mais envolvente quando o diretor usa a live cam -que é como se fosse uma filmagem amadora- mostrada em Cloverfield e Guerra dos Mundos também.
   Outra coisa que eu fiquei abismado foi no trailer usarem a teoria Maia cujo previa um SUICIDIO EM MASSA  que destruiria o universo e blablabla, mas no filme nem chegaram perto de falar na mesma. Mesmo se eles falaram foi tipo um "Caraaaio, neh que os puto dos Maia tavam certo meu??" e pronto. Não gostei, não gostei, não gostei. Nota 2 pelos efeitos especiais Roland Emmerich, e mesmo assim continuo com Independence Day.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Crítica - Bastardos Inglórios

Ae galera, fééérias, que beleza! Minhas férias estão sendo ótimas, tenho viajado 400km por dia, e quando to parado, a coisa que eu mais curto de fazer é ir ao cinema! Então eu me pergunto: "Por que não fazer um post com críticas de filmes durante as férias???" E dar uma aquecida pras várias novidades que virão no blog neste ano de dos mil e déas! :

Para quem não viu ainda, veja o Trailer!:


Post recomendado para aqueles que assistiram o filme. CONTÉM SPOILERS VAGABUNDO!!!



   Podemos dizer que os filmes anteriores de Tarantino - Pulp Fiction, Cães de Aluguel, Kill Bill, Death Proof - foram meras experiencias para o seu ápice...Bastardos Inglórios.
   Que obra prima! Me emociono, como amante do cinema, ao falar desta porra, ainda mais pelo fato de ter assistido o filme em uma sala minúscula e vazia sem nenhum tuberculoso pra atrapalhar. Os céticos podem pensar: "Ah, mas é só mais um filme sobre nazistas." Não! É um filme revolucionário, onde JUDEUS matam NAZISTAS, me diga, qual foi a última vez que voce viu o Fuhrer (Hitler) morrer no final de um filme, queimando e sendo metralhado sem piedade por dois judeus? Mas não só por este fato. Tarantino, em várias cenas consegue mostrar um humor que voce pensa não existir, sendo em uma só fala, ou em um simples jogo de cameras - isso acontece na cena em que Aldo (Brad Pitt) mais um judeu, meio que interrogam um nazista pra saber onde estão os outros mesmos, o jogo de cameras nessa cena é extraordinário! Tá, é um detalhe, mas há de ser notado.
   A trilha sonora do filme é um outro recurso que Tarantino usa para injetar uma dose de humor na veia do espectador. De tão bem posta que é, mesmo na cena mais macabra e sanguinária você arrepia e diz "Essse cara conseguiu!" parabéns Quentin Tarantino, mesmo não seguindo somente um patamar musical o maluco consegue fazer com que você tenha um orgasmo!
   O cara consegue fazer com que Hitler, o grande Fuhrer fodão dono do mundo que matou mais de não sei quantos zilhões de judeus, ser o centro de atenção cômica em seus takes. Assim como Brad Pitt, que atuação, não é a toa que o cara é um dos maiores atores da atualidade, duvida de mim? Quantos filmes ele fez que foram sucessos de bilheteria? 
   No início do filme voce pensa "Mas que porra é essa? um cara conversando com outro que gosta de leite, legal!" Até que entra uma trilha sonora FODA e o cara começa a metralhar as pessoas que estão se escondendo no porão. Não vou me estender aqui, pois poderia ficar meses rasgando seda para Tarantino, uma palavra: Obra Prima!