Já que esse texto tambem vai pro Cotidicu, resolvi homenagear o assunto-tema do blog.
Eu tava aqui pensando, quando a gente tá no trono, faz o inimaginável para atingir o sucesso: conta os azulejos do banheiro, admira a folha de papel higiênico ou procura a primeira merda que tem pra ler (meu blog conta) para tentar fazer a sua. Neguinho lê rótulo de shampoo, velho! E o que mais me impressiona é efetivamente haver uma instrução de como usar o produto. "Aplique sobre os cabelos molhados, enxague e repita a operação, se necessário". Operação? Qualquer babuíno sabe disso. Se for pra ler o shampoo, indico uma atitude mais drástica: leia a revista da mãe.
A revista da mãe é uma coisa que sempre me surpreende. Será que após dez anos comprando diferentes revistas com o título: "Emagreça já!", "A dieta das famosas", elas não conseguem perceber que o problema não tá na revista, mas na comida? Que em toda novela o bonzinho se dá bem? Que a Cláudia Leite é gostosa?
É, a Cláudia Leite é realmente muito gostosa.
Mas o fato é: isso é revista pra gente inútil, pra gente burra, logo... isso mesmo, essas revistas são destinadas às empregadas. Uma empregada é aquele ser que não deu certo na vida. Se fosse um pouco mais inteligente seria secretária, se se especializasse em cozinhar, seria cozinheira, se fosse gostosa, seria puta.
As empregadas de novela, de fato, não existem na vida real...
Todas as empregadas, quando nascem, tem três opções de nome (não, eu não estou falando de pokémon no gameboy), são eles: Neide, Socorro ou Maria, e elas são provenientes da região maranhense. Além disso, são completamente incapazes de pronunciar as palavras dobrar, iogurte e lagartixa.
Bom galera, é isso! Se eu te ofendi, desculpe, mas você se chama Neide, Socorro ou Maria e...ah! leia bem o rótulo do shampoo antes de usar.