O Tricolor venceu, e convenceu. Mesmo muito longe do futebol líder, rápido, preciso, objetivo e raçudo dos corinthianos, o Tricolor chegou ao que a mídia -caso seguisse seus padrões de criar crises- chamaria de a Crise Inversa. Arriscado, eu sei. Mas há de sonhar enquanto o futebol convence, caso contrário a graça se esvairia.
Os guerreiros da seleção de três cores - julgue o arqueiro R.C, só estou repetindo suas palavras - jogaram bem, de modo a fazer a timidez dos colorados vir à tona. Correram, marcaram, caíram. Numa dessas o canela seca, de perto da área, numa falta perigosa, cruzou para o garoto Casemiro cabecear como chutam os pés, sem chance para o goleiro. Os vermelhos esboçaram reagir e ameaçaram os três cores, em vão. No segundo, lançado em velocidade dupla, Fernandinho arrancou como velocista, e conseguiu provar que suas pipocas podem ser facilmente trocadas pela objetividade e qualidade. 2x0
Fim de primeiro tempo e a equipe dos colorados não dava sinal qualquer de reação. Segundo tempo e, para arrematar de uma só -ou melhor, três- vez(es), Carlinhos Paraíba, em rebote de cruzamento, pegou falha irrevogável de Nei, à ponta da área, dominou e mirou ao canto do colorado. Gol com direito à um misto de Daiane dos Santos com Bebeto na comemoração.
Belo baque na equipe colorada, que dispõe de um elenco bom, e pode almejar as posições superiores sem medo, mas para isso: também sem a timidez de hoje. E, perdoem-me a repetição. O Tricolor venceu, e convenceu - mas ainda não mostra um futebol à altura do líder.
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