A Nintendo sempre esteve no pico do mundo dos portáteis. Até a Sony decidir bater de frente com seu garoto, o PSP, e a Apple com seus olhos azuis, os iOS. Claro. Após ser anunciado, o 3DS pareceu ser uma grande inovação com seu "3D no-glasses", e os gamers ficaram atentos - mesmo que duvidosos, atentos. Após a Apple anunciar um "pacote" de apoio aos developers de aplicativos para seus aparelhos iOS, houve um grande boost - não só na quantidade- nos games para os mesmos, e os consumidores da maçã começaram a pensar "Por que não usar meu aparelho iOS como console portátil?". Já a Sony, sempre inovadora, lançou o PS Vita, que trazia/traz ports de jogos clássicos do PS3 (como Uncharted e Little Big Planet). A Nintendo apenas ia se vendo sendo empurrada contra o canto do fracasso, e a solução que encontraram foi um corte de preços, que está oficializado para o dia 12 de Agosto, de U$249.99 para U$169.99.
E foi aí que a Nintendo pecou. Não existe, em qualquer console atual, o "lançar por lançar". É a mesma coisa do que ter um supermercado e pôr apenas alimentos de necessidade básica à venda. Todos vendem, mas o que diferencia? A Nintendo tem total preconceito com as produtoras "independentes", e isto reflete no mercado. As produtoras tem medo de investir na Nintendo, e a Nintendo tem medo de investir nas grandes produtoras. O que acontece é que a Big N se esconde atrás dos clássicos, e por mais extraordinário que pareça, dá certo. Mas o que fazer? É claro que isto daqui se trata de uma coluna, e tem a opinião de quem pouco sabe sobre o mundo dos negócios -e sabe mais sobre o mundo dos games- mas se o senhor Satoru Iwata acatar uma de minhas ideias vou pedir uma cota, justo?
Apoio às produtoras. Independentes ou não.
Muito óbvio, eu sei. Mas se a Big N quiser se livrar do paradigma de dependente dos clássicos, terá de fazer mais investimentos nas produtoras de games, independentes ou não. Hoje em dia a única diferença entre a empresa independente e as outras são os cifrões investidos, e não a qualidade dos títulos -ta aí Bastion pra provar...
JOGOS DE GRAÇA!!!
Não, eu não estou surtando. O Nintendo 3DS pode ser usado como console para jogos casuais também, assim como o iOS. E, again, assim como o iOS, há jogos de graça. Isso atrai até o maior mão-de-vaca para pelo menos experimentar a demo daquele jogo bem falado, ou fazer um download de jogos casuais.
Uma e-store DIGNA
Convenhamos que isto também faz falta para a Nintendo. Sim, já existe. Mas não uma como a App Store, e a PS Store. Você percebeu? Tudo leva a um ponto, ou vice-versa. Explico melhor: a Nintendo nunca se preocupou com as produtoras de games, por isso não tem uma flexibilidade no mercado, e por isso não tem uma e-store digna. Got it?
Já passou da hora da Nintendo notar a importância das produtoras, e não só do console. Também notar que o 3DS segue o caminho de um fracasso iminente. Ou é isso, ou o Wii U também vai cair na mesma.
Alvaro , acabei de ler sua coluna e concordo com a idéia da Nitendo ter jogos de graça ,para atrir mais pessoas , e ter mais jogos, diferentes dos clássicos .
ResponderExcluirolha o esse site http://podcastcinema.blogspot.com
ResponderExcluire escute o podcast
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Concordo com absolutamente tudo.
ResponderExcluirQuero ver até quando ela vai conseguir manter público com seus jogos clássicos - títulos de mais de 10 anos atrás, refeitos. A mim, a Nintendo já perdeu. Sou consumidor, não mais um fã.